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RELÍQUIA
A sua língua.
O pouco que ficou de um número considerável.
Língua que, outrora fresca, falou e falou e falou e falou.
Repetiu e repetiu e repetiu.
Sobre uma superfície, material ou virtual, o gesto que repete de forma sempre diferente acumula camadas.
Através da leitura procura-se inverter este processo. Como se repetir de forma sempre diferente nos pudesse levar de encontro a uma simplificação, uma transparência.
Como uma prece, assim se cantava sobre a incerteza: Elle a besoin de paix. Elle
n’a pas besoin de paix. Elle a besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix. Elle a
besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix.
Em forma de curto poema sobre as pinturas rupestres de Foz Côa, uma câmera acompanha a mão que segue o rasto de um traço, a mão que revela desenhos e constantemente separa o gesto natural do gesto humano.
Um filme projectado a céu aberto cai em síncope com o que o rodeia: as
sombras e as vozes, a paisagem, os gestos e a ideia vaga do que é mundano.
CURTAS ------ SMALL
PERFORMANCES
PERFORMANCES
RELÍQUIA
A sua língua.
O pouco que ficou de um número considerável.
Língua que, outrora fresca, falou e falou e falou e falou.
Repetiu e repetiu e repetiu.
Sobre uma superfície, material ou virtual, o gesto que repete de forma sempre diferente acumula camadas.
Através da leitura procura-se inverter este processo. Como se repetir de forma sempre diferente nos pudesse levar de encontro a uma simplificação, uma transparência.
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(RELIC)
His tongue.
Is what was left out of a considerable number.
A tongue that, once fresh, spoke and spoke and spoke and spoke.
Repeated and repeated and repeated.
On a surface, material or virtual, the gesture that repeats always in a different way accumulates layers. Through reading, an attempt is made to reverse this process. As if repeating it, always in a different way, could lead us to a simplification, a transparency.
Is what was left out of a considerable number.
A tongue that, once fresh, spoke and spoke and spoke and spoke.
Repeated and repeated and repeated.
On a surface, material or virtual, the gesture that repeats always in a different way accumulates layers. Through reading, an attempt is made to reverse this process. As if repeating it, always in a different way, could lead us to a simplification, a transparency.
Apresentações----
Sept 2021 - Festival OFFLINE – Wrong Wrong #19 da
Wrong Wrong magazine/Nariz Entupido/V-A STUDIOS
at Igreja St. George
Sept 2021 - Festival OFFLINE – Wrong Wrong #19 da
Wrong Wrong magazine/Nariz Entupido/V-A STUDIOS
at Igreja St. George
Elle a besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix.
Como uma prece, assim se cantava sobre a incerteza: Elle a besoin de paix. Elle
n’a pas besoin de paix. Elle a besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix. Elle a
besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix.
Em forma de curto poema sobre as pinturas rupestres de Foz Côa, uma câmera acompanha a mão que segue o rasto de um traço, a mão que revela desenhos e constantemente separa o gesto natural do gesto humano.
Um filme projectado a céu aberto cai em síncope com o que o rodeia: as
sombras e as vozes, a paisagem, os gestos e a ideia vaga do que é mundano.
Like a prayer, so was sung over uncertainty:
Elle a besoin de paix. Elle
n’a pas besoin de paix. Elle a besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix. Elle a
besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix.
As short poem on the p rehistoric rock art in the Côa Valley, a camera accompanies the hand that follows the trail of a trace. This same hand reveals drawings and constantly separates the natural gesture from the human gesture.
A film projected outdoors falls in sync with its surroundings: the
shadows and voices, landscape, gestures and the vague idea of what is mundane.
Sept 2020 - Festival Paragem, Lagoa, PT
n’a pas besoin de paix. Elle a besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix. Elle a
besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix.
As short poem on the p rehistoric rock art in the Côa Valley, a camera accompanies the hand that follows the trail of a trace. This same hand reveals drawings and constantly separates the natural gesture from the human gesture.
A film projected outdoors falls in sync with its surroundings: the
shadows and voices, landscape, gestures and the vague idea of what is mundane.
Criação:
Isadora Alves
Música: Bruno Humberto
Apresentações-----Música: Bruno Humberto
Sept 2020 - Festival Paragem, Lagoa, PT