︎︎︎

CURTAS ------ SMALL
PERFORMANCES




RELÍQUIA






A sua língua.
O pouco que ficou de um número considerável.
Língua que, outrora fresca, falou e falou e falou e falou.
Repetiu e repetiu e repetiu.

Sobre uma superfície, material ou virtual, o gesto que repete de forma sempre diferente acumula camadas.
Através da leitura procura-se inverter este processo. Como se repetir de forma sempre diferente nos pudesse levar de encontro a uma simplificação, uma transparência.



--------------------------



(RELIC)

His tongue.
Is what was left out of a considerable number.
A tongue that, once fresh, spoke and spoke and spoke and spoke.
Repeated and repeated and repeated.

On a surface, material or virtual, the gesture that repeats always in a different way accumulates layers. Through reading, an attempt is made to reverse this process. As if repeating it, always in a different way, could lead us to a simplification, a transparency.




Apresentações----
 Sept 2021 - Festival OFFLINE – Wrong Wrong #19 da
Wrong Wrong magazine/Nariz Entupido/V-A STUDIOS
at Igreja St. George














Elle a besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix.








Como uma prece, assim se cantava sobre a incerteza: Elle a besoin de paix. Elle
n’a pas besoin de paix. Elle a besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix. Elle a
besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix.

Em forma de curto poema sobre as pinturas rupestres de Foz Côa, uma câmera acompanha a mão que segue o rasto de um traço, a mão que revela desenhos e constantemente separa o gesto natural do gesto humano.
Um filme projectado a céu aberto cai em síncope com o que o rodeia: as
sombras e as vozes, a paisagem, os gestos e a ideia vaga do que é mundano.




------------------------------------------------------





Like a prayer, so was sung over uncertainty: Elle a besoin de paix. Elle
n’a pas besoin de paix. Elle a besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix. Elle a
besoin de paix. Elle n’a pas besoin de paix.


As short poem on the p rehistoric rock art in the Côa Valley, a 
camera accompanies the hand that follows the trail of a trace. This same hand reveals drawings and constantly separates the natural gesture from the human gesture.

A film projected outdoors falls in sync with its surroundings: the
shadows and voices, landscape, gestures and the vague idea of what is mundane.




Criação: Isadora Alves
Música: Bruno Humberto
Apresentações-----
Sept 2020 - Festival Paragem, Lagoa, PT