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MAS ONDE ESTÁ A ESPADA?

THE
SWORD


2022








© Miguel Ângelo Santarém





Multiplo embora um, assim é a admiração por X, Y e Z.

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Multiple however one, so it is the admiration for X, Y and Z.



















© Miguel Ângelo Santarém











Descritivo

É tripartida a pedra que dá origem à primeira lâmina. Não terá sido
determinante para conhecero interior, não terá precedido a caça nem
a vontade de ferir. Contudo, de forma inevitável se foram desenhando
novas histórias do corpo, através da espada.

Mas Onde Está a Espada? é um trabalho site-specific que examina o
fenómeno do canto, milagre arquitectónico, seguindo a tradição das
Corner Pieces, tais como as de Joseph Beuys ou Bruce Nauman.
Esta peça edifica-se e desaparece em torno de concepções como
a paisagem e a formação de tridimensionalidade, natureza
e criação, o abstracto e o figurativo.

Um trabalho pensado para três corpos, como para X , Y e Z.
Os intérpretes debruçam-se sobre uma estrutura de madeira
que se metamorfoseia a par com a luz do fim do dia que diminui,
até não haver mais luz.
Procuramos meditar sobre o que se altera e transforma e sobre
o que continua e se prolonga. O que é um corte? Uma fronteira?
Que diferenças há? E o que permanece uno? Um canto,
o começo de uma edificação temporária afecta a paisagem?
Ou é envolvida por ela? O que é uma imagem, que anatomia tem,
o que é olhar um volume, quando no presente tudo está em
constante transformação?














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Descriptive


The stone that gives rise to the first blade is tripartite.
It might not have been decisive for getting to know the body’s interiority,
it wont have preceded hunting or the desire to injure.
However, inevitably, new stories of the body were being drawed,
through the sword.

Mas Onde Está a Espada? is a site-specific work that examines the corner,
architectural wonder, following the tradition of the Corner Pieces, such as
those by Joseph Beuys or Bruce Nauman.
This piece builds up and disappears around concepts such as landscape
and the formation of three-dimensionality, nature and creation, the
abstract and the figurative.


A work thought for 3 bodies as if for Z ,Y and Z.  the performers dwell upon a wooden structure that metamorphoses along with the fading light of the end of the day, until there is no more light. A question arises: what is an image in performing arts?
When does it present itself as an image? What could be the most essential
and primitive characteristics necessary to form
one? This piece meditates on what constitutes an image of this kind: from the perception of three-dimensionality, its relation with space and context, to the anatomy of figuration and the possibility of narratives. How do they fix and how do they get transfigured into something else? Through the desiccation of a possible performative image some questions emerge: What kind of anatomy has a body when it is pierced by an image? Can we not form images? What image is it about? If a body is framed, like a painting, will it be forced to form an image? Should he neglect such an occupation? Can a being that dances, escape from images, from projection? What is essentially figuration and abstraction? Can we open a fissure within the way we look at the performative body? Could it make us see a demystified representation and a portal to imagination?




















Criação Isadora Alves
Desenvolvido e apresentado com Ari Adamski, Bruno Humberto, Nuno Nolasco
Figurinos Marisa Escaleira
Cenografia Humberto e Alves
Registo Fotográfico Miguel Ângelo Santarém
Apoios Fórum Dança, Festival Temps d'Images, Fundação Calouste Gulbenkian e Materiais Diversos 
Apoio à Residência Espaço do Tempo, Fórum Dança e Estudios Victor Córdon
Agradecimentos PACAP4, Ana Libório, Gonçalo Alegria e Latoaria





























Apresentado
29 de Outubro de 2022 - Museu de Lisboa - Palácio Pimenta, Lisboa, Portugal no Festival Jardins Abertos
27 de Maio de 2022 - Alvito, Lisboa, Portugal no Festival Temps d’Image
(ESTREIA) 27 de Maio de 2022 - Parque Vale do Silêncio, Lisboa, Portugal no Festival Temps d’Image
(1ª versão) Jun 2020 - Espaço da Penha/Forum Dança, Lisboa, Portugal







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Interview
- Coffee Brake
Texts
- Aldo Dias
- Jardins Abertos
- Temps d’Images







                                                               

                                                                            


Levantine Mousterian stone tool



   














     





















                                                            

Khopesh excavated in El-Lahun, Al Fayyum Egypt in 1914, 1900 BC



































Jeanne d'Arc, miniature 19th century